Em maio de 2014, Corinthians e Odebrecht enviaram ao BNDES o “Relatório de Desempenho nº 2”, em que, além de relacionar o avanço das obras do “Fielzão”, indicavam, também, resumo de movimentações financeiras.
Destas, quatro foram apresentadas como “empréstimos de curto prazo”, tratados como emergenciais para a continuidade das obras.
– R$ 100 milhões, em dezembro de 2011, com o banco Santander;
– R$ 150 milhões, em março de 2012, com o Banco do Brasil;
– R$ 146 ,5 milhões, em julho de 2012, com a Odebrecht;
– R$ 50 milhões, em dezembro de 2012, novamente com a Odebrecht.
O total, de R$ 446 milhões, deveria, quase na totalidade, ter sido coberto pela injeção de R$ 400 milhões do BNDES, intermediados pela CAIXA, mas, ampliados pela cobrança de juros, além doutros gastos, até agora, não revelados, continuam, pelo menos em parte, pendentes de quitação.
No mesmo documento, o Corinthians diz ao BNDES que, diferentemente doutras obras em São Paulo, a do estádio em Itaquera foi dispensada do “licenciamento ambiental”, que, segundo o mesmo informativo, “foi um dos pilares para obtenção do “Alvará de Execução de Edificação Nova”.