andreslula

Em maio de 2014, Corinthians e Odebrecht enviaram ao BNDES o “Relatório de Desempenho nº 2”, em que, além de relacionar o avanço das obras do “Fielzão”, indicavam, também, resumo de movimentações financeiras.

Destas, quatro foram apresentadas como “empréstimos de curto prazo”, tratados como emergenciais para a continuidade das obras.

– R$ 100 milhões, em dezembro de 2011, com o banco Santander;

– R$ 150 milhões, em março de 2012, com o Banco do Brasil;

– R$ 146 ,5 milhões, em julho de 2012, com a Odebrecht;

– R$ 50 milhões, em dezembro de 2012, novamente com a Odebrecht.

O total, de R$ 446 milhões, deveria, quase na totalidade, ter sido coberto pela injeção de R$ 400 milhões do BNDES, intermediados pela CAIXA, mas, ampliados pela cobrança de juros, além doutros gastos, até agora, não revelados, continuam, pelo menos em parte, pendentes de quitação.

odebrecht - bndes 1

odebrecht - bndes 2

No mesmo documento, o Corinthians diz ao BNDES que, diferentemente doutras obras em São Paulo, a do estádio em Itaquera foi dispensada do “licenciamento ambiental”, que, segundo o mesmo informativo, “foi um dos pilares para obtenção do “Alvará de Execução de Edificação Nova”.

odebrecht - bndes 3

Facebook Comments