Anos atrás, jornalistas, embora muitos também amigos de jogadores, não pensavam duas vezes em criticá-los.

“Perna de pau”, “Grosso”, “Beque de Fazenda”, eram termos utilizados que caíram no cotidiano popular.

Hoje, tudo mudou.

A imprensa não só deixou de criticar os jogadores sem condição alguma de jogar futebol, como trata de inventar desculpas para a ruindade.

“Não se preparou bem”, “está em má-fase”, “não se adaptou a posição”, “está se poupando”, “problemas extra-campo atrapalham o desempenho”, etc, etc, etc.

A verdade é que nunca se viu, no Brasil, uma safra tão ruim de jogadores.

Sem habilidade, com pouca visão de jogo, muitos deles sequer levam jeito para o oficio.

Porém, protegidos, pela imprensa e por dirigentes, ganham salários suntuosos, e caminham pelas ruas como se fossem novos “Pelés”.

Já passou da hora dos jornalistas perderem o medo de fazer críticas, e começarem a falar a verdade.

Ou parar, em alguns casos, de elogiar “pernas de pau”, muitos deles agenciados por empresários amigos.

Senão, continuaremos a ver deuses de barros nos estádios, ocupando espaço daqueles que realmente merecem ser exaltados.

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