Novamente o empresário Ângelo Pimentel (foto-dir.), sócio de V(W)anderlei(y) Luxemburgo, tenta utilizar-se de intimidação para se apoderar do dinheiro de um jogador de futebol.
A vítima, novamente, é o jogador Maikon Leite, do Palmeiras.
Vale lembrar que, recentemente, Pimentel perdeu na Justiça processo em que ameaçou de morte o empresário do jogador, além de, por unanimidade, ter seu pedido de reconhecimento de vínculo com o atleta negado pelo Comitê de Litígios da CBF, ocasião em que um dos julgadores chegou até a sugerir sua eliminação do futebol.
Decisão esta que cabia recurso, não impetrado pelo empresario, sabedor de que seus argumentos não são verdadeiros.
Na tentativa de intimidar Maikon Leite, o empresário enviou-lhe, recentemente, duas notificações de cobrança extra-judiciais.
Ambas desprovidas de propósito, além de ilegais, tentando auferir valores que a Justiça, num dos processos, já decidiu não lhe pertencerem.
O primeiro documento cobra R$ 1,1 milhão, referente ao contrato de representação junto a CBF, entidade que já julgou improcedente a pretensão.
A segunda notificação exige R$ 6,6 milhões, alegando multa sobre quebra de contrato de prestação de serviços.
Além de não estar embasado na verdade, Pimentel utiliza-se de evidente má-fé, já que ingressou na Justiça, em dois estados, São Paulo e Minas Gerais, com processo idênticos, cobrando a mesma indenização.
Ou seja, cabe a Justiça, não aos “espertalhões”, decidir a questão.
Na primeira ação, em Minas Gerais, o sócio de Luxemburgo foi defendido pelo advogado Helio Antonio Campos Abreu, enquanto na referida notificação utiliza-se do escritório “Aristóteles Atheninese Advogados”, que pertence ao Dr. Silvio Augusto Tabaral Coutinho, do TJD-MG.
Por sinal, o mesmo advogado que o defendeu quando de seu processo por ameaça, em Goiás, ao empresário de Maikon Leite.
É assim que essa gente age nos bastidores do futebol, intimidando, descumprindo leis e utilizando-se da Justiça e de alguns de seus “servidores” a bel prazer, sabe-se lá com que argumentos.
Os nomes e “parceiros” costuma se repetir, facilitando, ao menos, que gente de bem do esporte consiga distinguir o joio do trigo, evitando negócios com “grupos” claramente voltados a práticas que lembram, e muito, a de mafiosos.
No link abaixo você confere quando Ângelo Pimentel foi obrigado a fazer acordo judicial para evitar prisão por ameaças ao empresário de Maikon Leite.
Documento do Comitê de Litígios da CBF, enviado ao atleta Maikon Leite, comunicando improcedência, por unanimidade, do requerimento do sócio de Luxemburgo.