O “circo” do STJD, através de seus “artistas” que se dizem “juristas”, passou por cima de Lei Desportiva, e acaba de absolver o Corinthians, unanimemente, por ter escalado o jogador Petros, mesmo com a constatação, inclusive dos auditores, de irregularidade contratual.
Ou seja, o acordo com o atleta, assinado apenas no dia 2, foi registrado um dia antes, quando não estava em vigor, para permitir que pudesse atuar no dia 3.
A culpa, no final, foi jogada para CBF e FPF.
No início do julgamento, a Procuradoria pediu a perda de quatro pontos do Corinthians, alegando que o clube, além de escalar Petros irregularmente, fez estranha manobra contratual, rasgando acordo de empréstimo até 2015, trocando, “sem necessidade”, por outro, assinado em dia posterior ao do registro na CBF.
A Federação Paulista de Futebol tentou se eximir de culpabilidade, dizendo que não há Lei que a impeça de registrar um contrato, mesmo que este seja inserido na entidade sem eficácia, ou seja, não estando ainda em vigor.
Mas facilitou a vida do Timão, ao reconhecer que suspendeu uma de suas funcionárias pelo “equívoco” no registro.
O Corinthians disse que, apesar da data do contrato constar como dia 2, o jogador assinou um dia antes, data em que o clube teria enviado o contrato a FPF, indicando culpa da entidade.
Uma defesa tão confusa, realizada pelo advogado João Zanforlim, que acabou por estourar o tempo, impedindo que outro advogado do Timão, Dr. Santoro, pudesse realizar a prevista sustentação oral.
A CBF também culpou a FPF, que, segundo teor da defesa, é responsável pelo registro e deveria ter conferido os documentos.
Presentes como interessados, Grêmio e Internacional declinaram de falar.
Após ouvidas as partes, a relatoria do STJD, através de Marcio Amaral, de maneira surpreendente, pediu a absolvição do Corinthians, mesmo com a clara irregularidade, dizendo apenas que o clube seguiu o que estava anunciado no BID da CBF.
Pediu também responsabilização das entidades, além de irrisória multa de R$ 10 mil para cada.
Na sequencia, o auditor Matheus Gregorini ratificou a decisão do relator.
Rodrigo Raposo, mais benevolente, votou pela absolvição de todos.
Uma farra !
Jose Perdiz, para não perder a deixa, também absolveu o Timão, nos mesmos termos do relator.
No final, Grêmio e Inter, sem qualquer manifestação, deram-se por satisfeitos em não se manifestarem, mesmo com suas equipes prejudicadas pelo não cumprimento claro das Leis do campeonato.
Há de ter algum motivo para tal.
7 a 1 pra Alemanha.